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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Amor... Existe nobreza realmente nesta palavra?


Por: Nívea Paula
Seu significado serve para descrever vários aspectos, desde o materno até a simples satisfação sexual. Muitos a utilizam para enganar e conseguir o que querem deixando para aqueles que vivem a ilusão, e fazendo desses seus servos. Sim, pois a ilusão se transforma em angustia trazendo desconforte e medo para tais pessoas.
Neste momento crítico vemos os apaixonados deixando-se arrastar como meras criaturas na ora da caça, muitos se entregam, só em ouvir alguém que pouco conhece dizer: “meu amor” ou “amorzinho”, e neste momento há o derretimento e o encantamento, e com predileção gritam ao mundo:
“Encontrei meu anjo!”; “Achei meu príncipe!”; “É a mulher da minha vida!”.
Mas, quando as mascaras caem vem o engano, logo percebem o erro ao achar que sua vida já havia traçado o rumo certo, julgavam que a felicidade já possui seu lugar, se vêem acuados sem forças para lutar. Alguns otimistas afirmam que a palavra explicará e resolverá tudo; muito pelo contrário esta palavra dita de forma amoral pode levar uma pessoa a morte ou a mais completa loucura.
Então, não digam “amor” só por dizer, não se escondam mais em falsos amores só para satisfazer o instinto animal, amem com a mais pura realidade, não sofras e não faças sofrer....

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vela-me

Em noite de aconchego,
Embala meu sono com acalantos;
Velando minha inércia
Quase muda...

Debruças sobre meu corpo,
O peso cansado do seu;
Aquecendo-me
Abraçando-me...

Transbordando num só corpo,
Todo amor aqui presente;
De carinhos quase ardentes,
Em beijos apaixonado...

Neste belo encontro,
Sinto-me segura;
Deixo-me levar;
Para amanhecer em alegria,
Qual só o amor pode nos dar...

Por: Nívea Paula Gouveia

domingo, 24 de julho de 2011

Cegos...

A tristeza invade meu peito
Como uma onde devastadora
Porque ficamos assim
Sem ter quem amar
Sem ter paz
Sem enxergar
Cegos de tudo
Observando o nada
Ao redor do mundo
 Por: Nívea Paula Gouveia

terça-feira, 19 de julho de 2011

“Dias atípicos"

Levanta o dia sorrindo, sem uma palavra...
Só o som do vento, traz de muito longe um uivo discreto,
Que bate leve a minha porta para avisar.
Olho o céu cinzento,
Há vento.
Primavera misturada ao outono,
Aos poucos vejo as flores caírem na calçada
Os quintais lavados, cachorros a ladrar.
Mas, há beleza neste dia nublado...
Na sutileza do pássaro
Lépido a voar no ar quente.
Planando num bailar majestoso.
Sorrio,
Admirando a criação...

Por: Nívea Paula Gouveia

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DOR

Queres ver a tristeza em meus olhos.
Queres rasgar meu peito.
Esfaqueando...
Pisando;
Humilhando.
Julga-me como um,
Mas não vê que sou qualquer um no mundo de muitos.
Este mundo que devora,
Atormentando a alma inquieta,
Calo-me para ouvi-los...
Até sorrio com sorrisos mortos.
Nos sons de outrem,
Vestes-se de logra,
Quando passas é não percebes,
Que vivendo em decantos,
Deixa-me a mercê do acaso,
Em casos que a sua realidade montou.
Fico a te esperar na dúvida para onde seguir...